MARLEY E EU

Ontem assisti ao filme. Confesso que relutei para assisti-lo, pois já tive uma labradora linda e "terrível" como Marley mas que me fazia feliz enquanto estivemos juntas. O enredo fez com que a Teka voltasse aos meus pensamentos e que a saudade apertasse. Chorei muito, sozinha, em silêncio.

A história não só mostrou a relação homem-cachorro, também mostra relação homem-homem, homem-mulher, homem-pessoa. O mistério e a bagunça que isso causa, onde as pessoas não se entendem, não só uns aos outros, mas também a si mesmos, quando olhamos o tempo passar e ver, sentir, que nem tudo o que imaginávamos quando crianças, jovens, funciona. Nos depararmos com situações nas quais nos perguntamos por que a escolha daquele caminho, por que tenho que fazer isso ou aquilo?

Passos dados, não orientados, somente traçados. Atitudes impensadas e quando pensadas, nem sempre raciocinadas.

Como todo cão, Marley viveu feliz, dando amor e não esperando nada. Somente carinho.

E nós, esperamos o quê??

"...o cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Dê para ele seu coração e ele lhe dará o dele.

De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro ou especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"