Pular para o conteúdo principal

O Tempo e o Vento - Érico Veríssimo - projeto literário - Colégio Internacional EMECE - 9º anos - prof. Andrea Pengo

A trilogia O Tempo e o Vento, do escritor Erico Verissimo, é considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil. Dividida em O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1962), o romance representa a história do estado gaúcho, de 1680 até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará.

O Continente
A primeira parte de O Tempo e o Vento foi publicada em Porto Alegre no ano de 1949 e narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral. O ponto de partida é a chegada de uma mulher grávida na colônia dos jesuítas e índios nas Missões. Esta mulher dará à luz o índio Pedro Missioneiro, que depois de presenciar as lutas de Sepé Tiaraju através de visões e ver os portugueses e espanhóis dizimarem as Missões Jesuíticas, conhecerá Ana Terra, filha dos paulistas de Sorocaba Henriqueta e Maneco Terra, este filho de um tropeiro que ficou encantado com o Rio Grande de São Pedro ao atravessá-lo para comerciar mulas na Colônia do Sacramento e obtêm uma sesmaria na região do Rio Pardo.
Ana Terra terá um filho com o índio, chamado Pedro Terra. Logo que seu pai descobre sobre a gravidez, ele manda os irmãos de Ana matarem Pedro Missioneiro. Quando castelhanos invadem a fazenda da família Terra, matam pai e irmãos da moça e a violentam, mas ela conseguira esconder o filho, a cunhada e a sobrinha. Partem para Santa Fé, onde se passará o resto da ação de O Tempo e o Vento. Lá Pedro Terra cresce e tem uma filha, Bibiana Terra, que se apaixonará por um forasteiro, o capitão Rodrigo Cambará. Ana Terra e o capitão Rodrigo são até hoje considerados dois arquetipos da literatura brasileira.
Os sete capítulos de O continente podem ser lidos de diversas formas. Uma delas é a história da formação da elite riograndense, que culminará na Revolução Federalista de 1893/95. As lutas pela terra, as guerras internas (Farroupilha, Federalista) e externas (Guerra do Paraguai, Guerra contra Rosas) marcam definitivamente a vida e a personalidade daqueles gaúchos e ecoam de forma muito forte ainda hoje na identidade do Rio Grande do Sul.
Do ponto de vista histórico-literário, O continente está inserido no chamado Romance de 30, obras de cunha neo-realista que aliam a descrição denunciante do Realismo às investigações psicológicas das personagens e liberdades lingüísticas do narrador, frutos do Modernismo. Assim como O continente, muitas dessas obras são de cunho regionalista.
Os dois volumes de O continente são os mais lidos e conhecidos da trilogia. Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a televisão. O sucesso do personagem Capitão Rodrigo nas telas levou a Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele dedicado, Um certo Capitão Rodrigo.



O Retrato

A história se passa em Santa Fé no início do século XX, então iniciando timidamente seu processo de urbanização, ainda marcada pela cultura rural.
Toda a história é marcada pelo contraste entre o Dr. Rodrigo Cambará, homônimo do capitão, homem da cidade, de um lado, e o Coronel Licurgo, seu pai, homem do campo, de outro. Como mediador desse conflito, aparece seu irmão Toríbio.
O próprio Dr. Rodrigo é um personagem marcado pelos contrastes. Formado em Medicina, adquiriu em Porto Alegre, onde estudou, o gosto por uma vida sofisticada. Ao chegar a Santa Fé, vestia ternos elegantes, trazia na bagagem iguarias e vinhos franceses e um gramofone e na mente projetos de vida grandiosos. Mas frequentemente esse verniz se rompia e se revelava o típico macho gaúcho, com acessos de violência e de um incontido desejo sexual.
O homem confiante e superior que se julgava vai, então, cedendo aos poucos o lugar para o homem amoral em que acaba se transformando. Erico explora bem esse contraste ao fazer recorrentes comprarações entre o retrato, pendurado nas paredes do Sobrado, que fixa o Dr. Rodrigo idealizado por si mesmo no seu apogeu, e o homem em que ele vai se transformando.
Os grandes acontecimentos do século passam ao longe, chegam pelo telégrafo e pelos jornais, e pouco influem na vida das pessoas, a não ser como motivo de discussões políticas e filosóficas. Ao contrário de O continente, onde os personagens são protagonistas da História, aqui eles são espectadores desinteressados.


O Arquipelago

A última parte da trilogia foi lançada onze anos após O Retrato, quando os meios literários já não mais esperavam a continuação de O Tempo e o Vento, devido à frágil saúde de Erico, convalescente de um ataque cardíaco.
Aqui, parte da ação transcorre no Rio de Janeiro, então a capital do país, com o Dr. Rodrigo Cambará eleito deputado federal. Assim, os personagens principais não são mais espectadores dos fatos nacionais, mas participam diretamente deles. Ao longo do romance, aparecem vários personagens reais, como Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha, Luís Carlos Prestes, que contracenam com os personagens criados pelo autor. Isso confere à história uma dinâmica especial.
Novamente, no seio da família Cambará, desenrolam-se as contradições de uma época marcada por uma radical revolução de costumes, sob a influência do cinema americano. Na família Cambará e suas relações, há desde comunistas a oportunistas. No meio deles, assumindo uma postura crítica e não engajada, aparece Floriano, alter ego do próprio Erico.

Mulheres fortes



O autor inova ainda ao introduzir um capítulo narrado por uma personagem feminina, Sílvia, que apresenta os personagens de O Arquipélago sob um ângulo diferente.



Os personagens masculinos de O Tempo e o Vento, principalmente em O Continente, revelam a imagem que geralmente se faz do homem gaúcho, valente e machista. Mas realmente fortes, principalmente no sofrimento, são as personagens femininas de Érico, tipos antológicos como Ana Terra, Bibiana e Maria Valéria.

Isso reflete a história pessoal de Érico, que sofreu com a separação traumática dos pais ainda na adolescência, numa época em que a separação de casais era inaceitável. Érico narra em suas memórias (Solo de Clarineta) a coragem da mãe em tomar a iniciativa da separação e como o pai abandonara a administração de sua farmácia para viver nos bares e bordéis.

A perseverança da mãe, que trabalhava como costureira para sustentar Érico e seu irmão Ênio, foi certamente sua inspiração na criação dessas mulheres fortes.

 
 
 

Comentários

  1. O Tempo e o Vento traz uma história de gerações, onde, Bibiana conta a história de sua bisavó que envolve amor e sofrimento, assim chegando à história dela.

    Amor e gerações

    O tempo faz história
    E o vento leva embora
    O que o passado levou
    A paixão relembrou
    A valentia de um índio
    É herança de histórias
    Guerras e lutas
    Amores e incompreensões
    O que um dia foi proibido
    Gerando laços eternos.

    9º B
    Laise nº 10, Nathalia nº 21

    ResponderExcluir
  2. Entre o tempo e o vento
    há tempo que fica
    e o vento que passa

    Há o missioneiro
    que vai com a terra
    Há a morte e violência
    que o vento a leva

    Há a viagem
    até uma santa fé
    que o tempo leva
    e que muda a terra

    Há a chegada da sostificação
    da urbanização
    mas ainda que leva
    a terra ainda pega


    Luiz Ricardo Marx - 9° Ano B - Número 15

    ResponderExcluir
  3. O Tempo e o Vento...

    O tempo e o vento com a roca de fiar
    Levam nossa vida sem nos avisar
    Mostram de novo o que nos esquecemos
    Com a mesma nostalgia, a que nos prendemos.

    O tempo e o vento passam e nos deixam...
    Mas sempre deixam marcas e lampejos
    Mas o que eles deixam?
    Este tempo e este vento.

    Deixam a tesoura de Ana Terra, mulher corajosa.
    Para cortar a rotina e os marasmos
    O punhal de Pedro, guerreiro de paz.
    Que era sua coragem e herança de sua parte

    E o que mais dizer da roca?
    Uma simples herança a se passar
    Ou uma sina de se estar?

    O tempo e o vento levam tudo ou nada
    Nossa dor e nossa alma
    Aflita e descuidada
    Levam guerra e nós rezamos forte
    Para que as levem embora e nos tragam mais sorte.
    Helena B. Crisostenes n.04 Letícia Fatobene n. 13

    ResponderExcluir
  4. ''O tempo faz a gente esquecer. Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais"
    O vento leva o tempo, que leva amor, que leva dor, que leva rancor... tudo um dia vai passar, e com isso todos terão que lidar.
    O vento também faz perceber quem vale a pena ou não, quem se pode guardar no coração. Quem não merece, uma hora ou outra se esquece.
    As vezes nós amamos muito alguém, a ponto de machucar. Por isso é difícil enxergar, que ela não é a pessoa certa para felicidade nos dar...
    Amores incorrespondidos, corações partidos. Temos que nos conformar, para que
    mais tarde possamos encontrar alguém que nos faça bem ao invés de fazer chorar.
    A prioridade da vida é ser amado, com um alguém verdadeiro que fique sempre ao seu lado.

    Carolina Sandrini e Sophia Nassar
    Colégio Internacional EMECE
    9º Ano B

    ResponderExcluir
  5. Dizem que nos teus braços nós nascemos
    E temos teu nome nas rezas mais antigas que conhecemos
    Mulher que conhece o tempo
    E o viu sendo levado pelo vento

    Dizem que do teu colo veio o filho das guerras
    Que de tantos os outros conquistou a filha que seria eterna
    Aquela dos olhos escuros
    Aquela que chama Ana Terra

    Levava consigo a calma na alma
    Levava consigo também um filho nessa jornada
    Apenas o tempo não levava a dor de um amor perdido na estrada

    Santa Fé tornou-se o refugio
    Onde a herança foi passada
    E a vida pode ser continuada.

    Larissa Lugli e Júlia Aguiar 9º B


    ResponderExcluir
  6. O Tempo e o Vento

    O vento trouxe a guerra
    Por muito tempo ela ficou
    Mesmo com tudo isso
    Um amor se contemplou

    Esse amor continuou
    Passou por gerações
    Naquele tempo bem distante
    De muitas emoções

    O amor não morreu
    Mesmo com o passar do tempo
    Assim como as guerras
    Foi levado pelo vento

    Todo esse ocorrido
    Foi no Sul do país
    Os tempos difíceis acabaram
    Tudo teve seu final feliz

    Carlos Eduardo e João Vitor Bonfim 9ºB

    ResponderExcluir
  7. O vento leva a guerra


    O tempo traz a solidão


    Tanto que a família Terra quase caiu em perdição.


    Mesmo assim não se deixou abater


    Levantou a cabeça sem medo de morrer.


    Como o vento, pode cantar


    ou tambem pode chorar


    sem querer se arrepender dos seus pecados,


    Rodrigo Cambará encurralado


    Não se deixou fraquejar.


    Enfrentou os Amaral


    E o matou com um punhal.


    Sua amada sentira um desgosto


    quando soube que Rodrigo Cambará estava morto.


    Só o tempo curou isso...


    Nicolas e João Paulo-9ªB-Colégio Internacional Emece

    ResponderExcluir
  8. O vento que tudo leva
    Mas que nada apaga
    A índia que caminha pelos pampas
    E dá a luz ao jovem Missioneiro

    Educado por um padre
    Se tornou um homem diferente
    Com um dom divino de Deus,
    um homem de respeito e visão

    Fugiu de seu passado arruinado
    Tentando cortar os antigos laços,
    dando início a uma nova vida.
    Curando a mulher ferida.

    Ana Terra, uma representação clássica da mulher brasileira
    Se sentiu atraída pelo Missioneiro
    Consumaram então seu amor
    Dando origem a uma nova vida em segredo.

    Era um peso carregar esse segredo,
    de um filho em seu ventre.
    Contou a história para sua mãe, que não tirava os olhos da roca
    Mas para seu desastre, seu pai ouvira tudo

    Tentou fugir do destino, mas seu amor se recusou
    Teve a visão de sua morte, e a mesma aconteceu,
    no mesmo dia em que seu filho nascia, tendo recebido o nome de seu pai
    Pedro Terra.

    Com os espanhóis invadindo, ninguém estava seguro.
    Ana Terra teve sua casa invadida e sua família morta
    Mas pelo poder do destino ela e seu filho sobreviveram
    E os dois unidos tentariam recomeçar uma nova vida.

    Um grupo que passava por lá com o mesmo objetivo de Ana
    Ofereceu ajuda e levá-los consigo para uma nova cidade, Santa Fé.
    Recolheu seus pertences não se esquecendo da roca de sua mãe e sua tesoura,
    Embarcou assim, junto de seu filho, para a nova cidade.

    Muitos verões e invernos que se passaram, chegaram finalmente ao seu destino.
    Tornou-se a melhor parteira da cidade usando a velha tesoura,
    Enquanto seu filho crescia e junto à ele a cidade.
    Casando e tendo uma filha, chamada Bibiana.

    O tempo passou e Bibiana cresceu aprendendo com sua avó,
    principalmente a arte de fiar.
    Um símbolo da história se perde, Ana Terra falece
    Deixando para Bibiana sua roca e uma mensagem,
    "As mulheres de nossa família tem um fardo a carregar, chorar, esperar e fiar..."

    A chegada de um jovem capitão, conquistaria o coração de Bibiana
    Que já tinha seu destino traçado.
    Depois de vê-la no cemitério e trocarem olhares, se apaixonaram instantaneamente
    E os dois sabiam, que seria difícil ficarem juntos.

    Sobreviveu a uma luta com o futuro noivo de Bibiana,
    e corta o laço entre as duas famílias, Cambará e Amaral.
    E finalmente, com a benção dos pais da moça
    Com muito amor, se casaram.

    Sua família foi crescendo, junto à vontade de Rodrigo de voltar a guerrear
    E para sua alegria, a guerra voltou.
    Rodrigo vai para a guerra, e deixa Bibiana pensando na mensagem de sua avó
    Achando que teria de chorar, pensar e esperar.

    Após muitas idas e vindas de Rodrigo, a guerra se ameniza
    e Bibiana achou que seu destino poderia ser diferente
    Mas uma guerra interna se inicia e acaba levando o amor de sua vida.
    Ela é deixada sozinha com os filhos e sua roca.

    Muitos e muitos anos passados, Bibiana envelhece
    e, no mesmo dia em que a guerra finalmente acaba
    O espírito de seu amor, finalmente volta para buscá-la
    Deixando-a com uma felicidade incondicional.

    E Bibiana, no final de sua jornada, deixa uma mensagem
    "Como o tempo custa a passar quando a gente espera
    Principalmente quando venta.
    Parece que o vento maneia o tempo."

    Milena Merizzi e Natália Olim - 9ºB nºs 19 e 20.







    ResponderExcluir
  9. O tempo e o vento
    A semente da revolução
    A pólvora dos mosquetes
    E a dor no coração

    Amor vida e morte
    Nos pampas inacabáveis
    Tão distantes do norte
    Espíritos guerreiros
    Coortes

    O romance perfeito
    Tão longe
    Tão distante
    Que os conflitos tornaram obstante
    Não impedindo a ascensão dos levantes

    Mas no fim tudo se acaba
    As estrelas e as flores
    As guerras e os amores
    Para que o mundo se renove
    E o velho se restaure...

    ResponderExcluir
  10. O tempo e o Vento

    Da roca começou,
    uma história de paixão
    com muito amor
    e muita dor.

    Uma história marcada,
    Por simples coisas assim,
    Rocas e Adagas
    Começando com Ana Terra
    Passando por Bibiana,
    Um amor sem fim

    A tesoura
    Para as mulheres
    Um sentimento profundo,
    A adaga,
    Aos homens
    Com um dever profundo

    Salvar sua terra,
    Proteger sua família
    Proteger os Cambará-Terra
    Por toda sua vida

    Melissa Cordeiro e Rafaella Saviani - 9ºA - nºs 16 e 20

    ResponderExcluir
  11. Não foi o tempo
    Foi o vento
    Que trouxe a guerra
    A falta de paz e a miséria

    Pórem, como tudo na vida
    Tem seu lado bom e ruim
    A paixão sobreviveu, sim
    Uma história complicada

    Que depois com o tempo
    Sofreu uma inesperada virada
    E a paz a seus corações foi então retomada

    Lucas Pato Vila - 26
    Rodrigo Olivato - 22

    ResponderExcluir
  12. O tempo e o vento.
    A tristeza quem trouxe foi o vento, o vento trouxe a desigualdade, o sofrimento, a dor, o sangue.
    Mas, as feridas das guerras, da dor, quem curou foi o amor; foi o tempo que trouxe o amor.
    O vento traz a dor, a agonia.. mas tudo passa, e o amor cura, o tempo cura. O tempo e o vento, uma dupla onde o sofrimento e a cura andam juntos.

    Mariana D'Alvia - 9º A - Colégio Internacional EMECE

    ResponderExcluir
  13. Em noites de ventania, sempre vinha uma pessoa que nunca é convidada, que sempre marcava com a dor, que nem o tempo e nem o vento tiravam, a dor da perda. Podiam passar anos, décadas, mas sempre essa lembrança de perda nunca passava.
    Mas do mesmo jeito que o vento levava, o sol trazia uma nova vida, desligada de sua madre com a mesma tesoura que cortava as linhas e o tempo.
    As únicas vezes que a roca parava de fiar, era nas noites tristes de ventania e isso continuou por décadas e décadas. O vento levava as pessoas, mas não levava as mágoas, as lembranças...
    O tempo passava e com ele vinham novas alegrias, novos amores, novas pessoas. Criando um amor tão grande entra dois jovens que nem o tempo e nem o vento conseguiram destruir, ele podia ter morrido, mas ela ainda era loucamente apaixonada por ele.
    Novamente cai a noite de ventania, dessa vez ela levava a alma da jovem moça, que na época já tinha se tornado uma senhora, para perto de seu amado, morto na guerra há anos.

    Daniella Vincenzi – 4 Patricia Malerba – 18
    9º Ano A, Colégio Internacional EMECE

    ResponderExcluir
  14. O Tempo e o Vento
    Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os
    mesmos que trazem algo que
    aprendemos a amar...
    Por isso não devemos chorar
    pelo que nos foi tirado e sim,
    aprender a amar o que nos foi
    dado, pois tudo aquilo que é
    realmente nosso, nunca se vai
    para sempre...
    Marcela e Lucas 14 e 12 9ºA
    Colégio Internacional Emece

    ResponderExcluir
  15. Hoje o Veríssimo conta uma história legal
    Que infelizmente não teve um belo final
    Desde a história do índio até a Ana Terra
    Essa história é contada em toda cidade

    Dois corações Unidos em um sentimento
    Aninha e Pedrinho em um só juramento
    E no futuro próximo tiveram um filhinho
    E para variar o nome dele era Pedrinho

    Pedrinho se casou e teve uma filha
    Ela era a Bibiana
    Uma moça de família
    Que se apaixonou pelo Capitão Rodrigo

    O Capitão Rodrigo
    Sempre indo atrás da guerra com uma má sensação
    Cheio de ódio com uma espada na mão.
    Quais o motivos dessa guerra meu irmão ?

    E a guerra era de duas famílias
    com ódio no coração
    Família Terra e Família Amaral.
    Infelizmente a guerra não teve um bom final

    Rodrigo estava brigando com o líder da família Amaral
    E quando Rodrigo estava prestes a matar o Coronel,
    Ele morre com o tiro do Bento

    Depois da morte de Rodrigo
    Bibiana entra em depressão.
    Porém no seu leito de morte
    Ela revela ...

    '' Como o tempo custa a passar quando a gente espera
    principalmente quando venta. Parece que o vento maneia o tempo.''

    Omar Abduch n° 25 e Giovanni Bello n°7
    Colégio Intenacional EMECE

    ResponderExcluir
  16. O tempo passa
    A lembrança fica
    Da história de uma mulher
    Que era tão bonita

    O apaixonado índio
    Morto pela bala
    Mais rápida que o vento,
    E a mulher cala
    Pelo seu amor já falecido.

    A cria
    Nascida daquele amor.
    Floresce em um mundo de dor
    Gerando um grande batalhador

    Pai de família
    Teve 2 filhos
    Muito queridos
    E assim temos o foco principal

    Sua filha.
    Se apaixona por um forasteiro
    Desfrutaram do amor puro e verdadeiro,
    Logo 3 apareceram.

    Alvo de um tiro
    Já bastou para o forasteiro
    Bateu as botas, sem queixas e mágoas.

    Porém,
    Toda a história contada
    São pequenas lembranças
    Da bela mulher,
    Que agora, já sem forças,
    Se vai com o amor,
    Passados pelo tempo e vento.


    Luiz Augusto (13) e Thiago Sbordoni (24) -----9°Ano A

    Colégio Internacional EMECE.

    Mãe to no post.





    ResponderExcluir
  17. O tempo corre com o vento
    E passa por muitos desastres
    E por alguns milagres
    E pela historia de alguns também

    O vento leva o destino
    O tempo se vai e a idade também
    Com o tempo depois a tristeza vem
    Mas se passa como algo do além

    Com o tempo, o amor verdadeiro aparece
    E faz coisas que nem a guerra destrói
    Conforme o tempo passa, coisas novas aparecem
    E o vento padece ao nosso redor

    O tempo é feito por chamas e destruição
    Mas também pode gerar grande felicidade
    Que também gera a solidão

    Pedro Cruz & Caio Canellas 9 ano A
    Colégio EMECE Internacional

    ResponderExcluir
  18. O tempo e o Vento
    No amor, na dor
    Na alegria, na tristeza
    A história de Bibiana e Rodrigo floresce
    Com conflitos e dores.

    O amor enfraquece,
    Com sua morte
    Anitta,
    Um obstáculo em suas vidas

    Como diria o ditado,
    Juntos no amor e na morte,
    Sendo assim,
    Um fim digno
    De um amor sem fim.

    Fernanda Maldonado N° 5,9°A feat. Jose Mauricio De Oliveira
    Colegio Internacional Emece

    ResponderExcluir
  19. O tempo e vento , obra imortal de Érico Veríssimo
    começa de forma simples , uma simples mulher que se
    apaixona por um simples indio .
    um amor impossivel , do jeito q todo mundo gosta.

    um campo vazio que se transforma em uma vila
    chega um homem q ninguem sabe de onde veio E aonde vai.
    rodrigo era seu nome , no qual ninguem sabia nada .

    um certo dia ele ve uma mulher , Bibiana na qual se
    apaixona e tenta conquistá-la, o que quase acaba com sua
    vida.Ela tambem o amava .

    Mesmo com o desgosto do pai de Bibiana , eles se casam
    e vão bem, até têm um filho, mas ele morre por doença.

    Enquanto isso no parlamento da vila Santa Fé começa
    um desacordo que leva a guerra dos farrapos .
    Esses, liderados por capitao Rodrigo
    e os federalistas, comandado pelo o cel Ricardo Amaral Neto.

    A batalha acontece em frente a casa de cel Ricardo.
    os dois lados batalham com força , mas acaba com a
    vitória do farrapos que conseguem entrar na casa
    e encontram o coronel Ricardo morto .

    Capitao Rodrigo fica por um segundos "contemplando" o corpo
    do coronel , mas , um dos soldados dele ainda estava vivo e
    nos últimos segundos de vida , atira nas costas do Capitao
    o matando e deixando Bibiana desolada com a morte de seu único e
    verdadeiro amor .


    Marcos V T Nunes 9º ano A Colégio Internacional EMECE

    ResponderExcluir
  20. Em tempos revoltosos no país e muitas intrigas e mortes entre famílias, as mulheres da família Terra se mantinham em tempos de guerra, somente com lágrimas no rosto e as mãos na roca.
    Muitos amores proibidos destrilharam o futuro de muitas gerações que se seguiam. Ana Terra foi a primeira a ver seu amor partir, sem esperança com um filho no ventre. Sua casa as ruinas e sem dignidade nenhuma, visa prosperidade em uma nova cidade, Santa Fé.
    O amor vem novamente a sua neta, Bibiana Terra com o formoso Capitão Rodrigo que chega a cidade. A garota já comprometida, oprime suas paixões e enfrenta seu destino sem amor com outro homem. Entre discussões na tentativa dos dois rapazes de conquistar o coração de Bibiana, há uma batalha de adagas, onde com uma covardia, o Capitão leva um tiro.
    Após muitos anos, uma antiga magoa volta a tona. Em uma invasão dos Republicanos, o capitão morre novamente atacado com covardia, pelas costas.
    Essa vingança se segue, e a luta em manter a gloria do Casarão em pé, se estende pelos anos. Bibiana, já um senhora, finalmente descansa após ver a futura paz de seu neto.
    Partindo para o entardecer, Bibiana leva consigo todas as lutas, todas as lágrimas, somente deixando lembranças e a tradição das guerreiras Terra.
    Anna 1
    Raquel 21 9°A
    Colégio EMECE

    ResponderExcluir
  21. Tempos de Guerra

    Em toda boa família
    Há um guerreiro sagaz
    Que além de tudo
    Prega a paz

    Porém de tempo em tempo
    Virão guerras e guerras
    Que o vento vai levar
    E hão de acabar

    Mas enquanto o vento não chegar
    E a guerra não acabar
    As mulheres Terra terão de
    Fiar chorar e esperar

    Igor nº 05 9ºB

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Postagem antiga - 2017

 Levei uma turma para ouvir " Eduardo e Mônica", letra solicitada pelo currículo do Estado. Inevitavelmente me vem à cabeça meus 15 anos q quando comprei "Dois" do Legião. Cheiro de L me vem à mente e consequentemente Patty, Dé, Sil, Dinha, Cabral , Julinho, Mauro, Maurício...hum, esse não. As tarde na casa da Patty onde ficávamos analisando as letras da banda, essas que no levavam à loucura com suas provocações, narrativa e reivindicações, versos, melodias. E NÓS, ADOLESCENTES, DESCOBRINDO A VIDA, ESCUTÁVAMOS E OUVÍAMOS CENTENAS DE VEZES O DISCO TODO A FIM DE DECORARMOS cada letra e sentindo o que o Renato se expressava ali. Sentir saudades daquilo á vezes me faz bem, outras não. Alguns flashs como Woodstock e reviver Rock Memory, Paulista, trazem à mente paz e saber que valeu à pena sentir cada tom de m´música revivendo lembranças que ficarão para sempre no coração. Lembro-me de momentos que poderiam ter passado em branco e que já quase esquecidos, parecem despert...