O Tempo e o Vento - Érico Veríssimo - projeto literário - Colégio Internacional EMECE - 9º anos - prof. Andrea Pengo
A trilogia O Tempo e o Vento, do escritor Erico Verissimo, é considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil. Dividida em O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1962), o romance representa a história do estado gaúcho, de 1680 até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará.
O Continente
A primeira parte de O Tempo e o Vento foi publicada em Porto Alegre no ano de 1949 e narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral. O ponto de partida é a chegada de uma mulher grávida na colônia dos jesuítas e índios nas Missões. Esta mulher dará à luz o índio Pedro Missioneiro, que depois de presenciar as lutas de Sepé Tiaraju através de visões e ver os portugueses e espanhóis dizimarem as Missões Jesuíticas, conhecerá Ana Terra, filha dos paulistas de Sorocaba Henriqueta e Maneco Terra, este filho de um tropeiro que ficou encantado com o Rio Grande de São Pedro ao atravessá-lo para comerciar mulas na Colônia do Sacramento e obtêm uma sesmaria na região do Rio Pardo.
Ana Terra terá um filho com o índio, chamado Pedro Terra. Logo que seu pai descobre sobre a gravidez, ele manda os irmãos de Ana matarem Pedro Missioneiro. Quando castelhanos invadem a fazenda da família Terra, matam pai e irmãos da moça e a violentam, mas ela conseguira esconder o filho, a cunhada e a sobrinha. Partem para Santa Fé, onde se passará o resto da ação de O Tempo e o Vento. Lá Pedro Terra cresce e tem uma filha, Bibiana Terra, que se apaixonará por um forasteiro, o capitão Rodrigo Cambará. Ana Terra e o capitão Rodrigo são até hoje considerados dois arquetipos da literatura brasileira.
Os sete capítulos de O continente podem ser lidos de diversas formas. Uma delas é a história da formação da elite riograndense, que culminará na Revolução Federalista de 1893/95. As lutas pela terra, as guerras internas (Farroupilha, Federalista) e externas (Guerra do Paraguai, Guerra contra Rosas) marcam definitivamente a vida e a personalidade daqueles gaúchos e ecoam de forma muito forte ainda hoje na identidade do Rio Grande do Sul.
Do ponto de vista histórico-literário, O continente está inserido no chamado Romance de 30, obras de cunha neo-realista que aliam a descrição denunciante do Realismo às investigações psicológicas das personagens e liberdades lingüísticas do narrador, frutos do Modernismo. Assim como O continente, muitas dessas obras são de cunho regionalista.
Os dois volumes de O continente são os mais lidos e conhecidos da trilogia. Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a televisão. O sucesso do personagem Capitão Rodrigo nas telas levou a Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele dedicado, Um certo Capitão Rodrigo.
O Retrato
A história se passa em Santa Fé no início do século XX, então iniciando timidamente seu processo de urbanização, ainda marcada pela cultura rural.
Toda a história é marcada pelo contraste entre o Dr. Rodrigo Cambará, homônimo do capitão, homem da cidade, de um lado, e o Coronel Licurgo, seu pai, homem do campo, de outro. Como mediador desse conflito, aparece seu irmão Toríbio.
O próprio Dr. Rodrigo é um personagem marcado pelos contrastes. Formado em Medicina, adquiriu em Porto Alegre, onde estudou, o gosto por uma vida sofisticada. Ao chegar a Santa Fé, vestia ternos elegantes, trazia na bagagem iguarias e vinhos franceses e um gramofone e na mente projetos de vida grandiosos. Mas frequentemente esse verniz se rompia e se revelava o típico macho gaúcho, com acessos de violência e de um incontido desejo sexual.
O homem confiante e superior que se julgava vai, então, cedendo aos poucos o lugar para o homem amoral em que acaba se transformando. Erico explora bem esse contraste ao fazer recorrentes comprarações entre o retrato, pendurado nas paredes do Sobrado, que fixa o Dr. Rodrigo idealizado por si mesmo no seu apogeu, e o homem em que ele vai se transformando.
Os grandes acontecimentos do século passam ao longe, chegam pelo telégrafo e pelos jornais, e pouco influem na vida das pessoas, a não ser como motivo de discussões políticas e filosóficas. Ao contrário de O continente, onde os personagens são protagonistas da História, aqui eles são espectadores desinteressados.
O Arquipelago
A última parte da trilogia foi lançada onze anos após O Retrato, quando os meios literários já não mais esperavam a continuação de O Tempo e o Vento, devido à frágil saúde de Erico, convalescente de um ataque cardíaco.
Aqui, parte da ação transcorre no Rio de Janeiro, então a capital do país, com o Dr. Rodrigo Cambará eleito deputado federal. Assim, os personagens principais não são mais espectadores dos fatos nacionais, mas participam diretamente deles. Ao longo do romance, aparecem vários personagens reais, como Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha, Luís Carlos Prestes, que contracenam com os personagens criados pelo autor. Isso confere à história uma dinâmica especial.
Novamente, no seio da família Cambará, desenrolam-se as contradições de uma época marcada por uma radical revolução de costumes, sob a influência do cinema americano. Na família Cambará e suas relações, há desde comunistas a oportunistas. No meio deles, assumindo uma postura crítica e não engajada, aparece Floriano, alter ego do próprio Erico.
O autor inova ainda ao introduzir um capítulo narrado por uma personagem feminina, Sílvia, que apresenta os personagens de O Arquipélago sob um ângulo diferente.
O Continente
A primeira parte de O Tempo e o Vento foi publicada em Porto Alegre no ano de 1949 e narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral. O ponto de partida é a chegada de uma mulher grávida na colônia dos jesuítas e índios nas Missões. Esta mulher dará à luz o índio Pedro Missioneiro, que depois de presenciar as lutas de Sepé Tiaraju através de visões e ver os portugueses e espanhóis dizimarem as Missões Jesuíticas, conhecerá Ana Terra, filha dos paulistas de Sorocaba Henriqueta e Maneco Terra, este filho de um tropeiro que ficou encantado com o Rio Grande de São Pedro ao atravessá-lo para comerciar mulas na Colônia do Sacramento e obtêm uma sesmaria na região do Rio Pardo.
Ana Terra terá um filho com o índio, chamado Pedro Terra. Logo que seu pai descobre sobre a gravidez, ele manda os irmãos de Ana matarem Pedro Missioneiro. Quando castelhanos invadem a fazenda da família Terra, matam pai e irmãos da moça e a violentam, mas ela conseguira esconder o filho, a cunhada e a sobrinha. Partem para Santa Fé, onde se passará o resto da ação de O Tempo e o Vento. Lá Pedro Terra cresce e tem uma filha, Bibiana Terra, que se apaixonará por um forasteiro, o capitão Rodrigo Cambará. Ana Terra e o capitão Rodrigo são até hoje considerados dois arquetipos da literatura brasileira.
Os sete capítulos de O continente podem ser lidos de diversas formas. Uma delas é a história da formação da elite riograndense, que culminará na Revolução Federalista de 1893/95. As lutas pela terra, as guerras internas (Farroupilha, Federalista) e externas (Guerra do Paraguai, Guerra contra Rosas) marcam definitivamente a vida e a personalidade daqueles gaúchos e ecoam de forma muito forte ainda hoje na identidade do Rio Grande do Sul.
Do ponto de vista histórico-literário, O continente está inserido no chamado Romance de 30, obras de cunha neo-realista que aliam a descrição denunciante do Realismo às investigações psicológicas das personagens e liberdades lingüísticas do narrador, frutos do Modernismo. Assim como O continente, muitas dessas obras são de cunho regionalista.
Os dois volumes de O continente são os mais lidos e conhecidos da trilogia. Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a televisão. O sucesso do personagem Capitão Rodrigo nas telas levou a Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele dedicado, Um certo Capitão Rodrigo.
O Retrato
A história se passa em Santa Fé no início do século XX, então iniciando timidamente seu processo de urbanização, ainda marcada pela cultura rural.
Toda a história é marcada pelo contraste entre o Dr. Rodrigo Cambará, homônimo do capitão, homem da cidade, de um lado, e o Coronel Licurgo, seu pai, homem do campo, de outro. Como mediador desse conflito, aparece seu irmão Toríbio.
O próprio Dr. Rodrigo é um personagem marcado pelos contrastes. Formado em Medicina, adquiriu em Porto Alegre, onde estudou, o gosto por uma vida sofisticada. Ao chegar a Santa Fé, vestia ternos elegantes, trazia na bagagem iguarias e vinhos franceses e um gramofone e na mente projetos de vida grandiosos. Mas frequentemente esse verniz se rompia e se revelava o típico macho gaúcho, com acessos de violência e de um incontido desejo sexual.
O homem confiante e superior que se julgava vai, então, cedendo aos poucos o lugar para o homem amoral em que acaba se transformando. Erico explora bem esse contraste ao fazer recorrentes comprarações entre o retrato, pendurado nas paredes do Sobrado, que fixa o Dr. Rodrigo idealizado por si mesmo no seu apogeu, e o homem em que ele vai se transformando.
Os grandes acontecimentos do século passam ao longe, chegam pelo telégrafo e pelos jornais, e pouco influem na vida das pessoas, a não ser como motivo de discussões políticas e filosóficas. Ao contrário de O continente, onde os personagens são protagonistas da História, aqui eles são espectadores desinteressados.
O Arquipelago
A última parte da trilogia foi lançada onze anos após O Retrato, quando os meios literários já não mais esperavam a continuação de O Tempo e o Vento, devido à frágil saúde de Erico, convalescente de um ataque cardíaco.
Aqui, parte da ação transcorre no Rio de Janeiro, então a capital do país, com o Dr. Rodrigo Cambará eleito deputado federal. Assim, os personagens principais não são mais espectadores dos fatos nacionais, mas participam diretamente deles. Ao longo do romance, aparecem vários personagens reais, como Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha, Luís Carlos Prestes, que contracenam com os personagens criados pelo autor. Isso confere à história uma dinâmica especial.
Novamente, no seio da família Cambará, desenrolam-se as contradições de uma época marcada por uma radical revolução de costumes, sob a influência do cinema americano. Na família Cambará e suas relações, há desde comunistas a oportunistas. No meio deles, assumindo uma postura crítica e não engajada, aparece Floriano, alter ego do próprio Erico.
Mulheres fortes
O autor inova ainda ao introduzir um capítulo narrado por uma personagem feminina, Sílvia, que apresenta os personagens de O Arquipélago sob um ângulo diferente.
Os personagens masculinos de O Tempo e o Vento, principalmente em O Continente, revelam a imagem que geralmente se faz do homem gaúcho, valente e machista. Mas realmente fortes, principalmente no sofrimento, são as personagens femininas de Érico, tipos antológicos como Ana Terra, Bibiana e Maria Valéria.
Isso reflete a história pessoal de Érico, que sofreu com a separação traumática dos pais ainda na adolescência, numa época em que a separação de casais era inaceitável. Érico narra em suas memórias (Solo de Clarineta) a coragem da mãe em tomar a iniciativa da separação e como o pai abandonara a administração de sua farmácia para viver nos bares e bordéis.
A perseverança da mãe, que trabalhava como costureira para sustentar Érico e seu irmão Ênio, foi certamente sua inspiração na criação dessas mulheres fortes.
O Tempo e o Vento traz uma história de gerações, onde, Bibiana conta a história de sua bisavó que envolve amor e sofrimento, assim chegando à história dela.
ResponderExcluirAmor e gerações
O tempo faz história
E o vento leva embora
O que o passado levou
A paixão relembrou
A valentia de um índio
É herança de histórias
Guerras e lutas
Amores e incompreensões
O que um dia foi proibido
Gerando laços eternos.
9º B
Laise nº 10, Nathalia nº 21
Entre o tempo e o vento
ResponderExcluirhá tempo que fica
e o vento que passa
Há o missioneiro
que vai com a terra
Há a morte e violência
que o vento a leva
Há a viagem
até uma santa fé
que o tempo leva
e que muda a terra
Há a chegada da sostificação
da urbanização
mas ainda que leva
a terra ainda pega
Luiz Ricardo Marx - 9° Ano B - Número 15
O Tempo e o Vento...
ResponderExcluirO tempo e o vento com a roca de fiar
Levam nossa vida sem nos avisar
Mostram de novo o que nos esquecemos
Com a mesma nostalgia, a que nos prendemos.
O tempo e o vento passam e nos deixam...
Mas sempre deixam marcas e lampejos
Mas o que eles deixam?
Este tempo e este vento.
Deixam a tesoura de Ana Terra, mulher corajosa.
Para cortar a rotina e os marasmos
O punhal de Pedro, guerreiro de paz.
Que era sua coragem e herança de sua parte
E o que mais dizer da roca?
Uma simples herança a se passar
Ou uma sina de se estar?
O tempo e o vento levam tudo ou nada
Nossa dor e nossa alma
Aflita e descuidada
Levam guerra e nós rezamos forte
Para que as levem embora e nos tragam mais sorte.
Helena B. Crisostenes n.04 Letícia Fatobene n. 13
''O tempo faz a gente esquecer. Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais"
ResponderExcluirO vento leva o tempo, que leva amor, que leva dor, que leva rancor... tudo um dia vai passar, e com isso todos terão que lidar.
O vento também faz perceber quem vale a pena ou não, quem se pode guardar no coração. Quem não merece, uma hora ou outra se esquece.
As vezes nós amamos muito alguém, a ponto de machucar. Por isso é difícil enxergar, que ela não é a pessoa certa para felicidade nos dar...
Amores incorrespondidos, corações partidos. Temos que nos conformar, para que
mais tarde possamos encontrar alguém que nos faça bem ao invés de fazer chorar.
A prioridade da vida é ser amado, com um alguém verdadeiro que fique sempre ao seu lado.
Carolina Sandrini e Sophia Nassar
Colégio Internacional EMECE
9º Ano B
Dizem que nos teus braços nós nascemos
ResponderExcluirE temos teu nome nas rezas mais antigas que conhecemos
Mulher que conhece o tempo
E o viu sendo levado pelo vento
Dizem que do teu colo veio o filho das guerras
Que de tantos os outros conquistou a filha que seria eterna
Aquela dos olhos escuros
Aquela que chama Ana Terra
Levava consigo a calma na alma
Levava consigo também um filho nessa jornada
Apenas o tempo não levava a dor de um amor perdido na estrada
Santa Fé tornou-se o refugio
Onde a herança foi passada
E a vida pode ser continuada.
Larissa Lugli e Júlia Aguiar 9º B
O Tempo e o Vento
ResponderExcluirO vento trouxe a guerra
Por muito tempo ela ficou
Mesmo com tudo isso
Um amor se contemplou
Esse amor continuou
Passou por gerações
Naquele tempo bem distante
De muitas emoções
O amor não morreu
Mesmo com o passar do tempo
Assim como as guerras
Foi levado pelo vento
Todo esse ocorrido
Foi no Sul do país
Os tempos difíceis acabaram
Tudo teve seu final feliz
Carlos Eduardo e João Vitor Bonfim 9ºB
O vento leva a guerra
ResponderExcluirO tempo traz a solidão
Tanto que a família Terra quase caiu em perdição.
Mesmo assim não se deixou abater
Levantou a cabeça sem medo de morrer.
Como o vento, pode cantar
ou tambem pode chorar
sem querer se arrepender dos seus pecados,
Rodrigo Cambará encurralado
Não se deixou fraquejar.
Enfrentou os Amaral
E o matou com um punhal.
Sua amada sentira um desgosto
quando soube que Rodrigo Cambará estava morto.
Só o tempo curou isso...
Nicolas e João Paulo-9ªB-Colégio Internacional Emece
O vento que tudo leva
ResponderExcluirMas que nada apaga
A índia que caminha pelos pampas
E dá a luz ao jovem Missioneiro
Educado por um padre
Se tornou um homem diferente
Com um dom divino de Deus,
um homem de respeito e visão
Fugiu de seu passado arruinado
Tentando cortar os antigos laços,
dando início a uma nova vida.
Curando a mulher ferida.
Ana Terra, uma representação clássica da mulher brasileira
Se sentiu atraída pelo Missioneiro
Consumaram então seu amor
Dando origem a uma nova vida em segredo.
Era um peso carregar esse segredo,
de um filho em seu ventre.
Contou a história para sua mãe, que não tirava os olhos da roca
Mas para seu desastre, seu pai ouvira tudo
Tentou fugir do destino, mas seu amor se recusou
Teve a visão de sua morte, e a mesma aconteceu,
no mesmo dia em que seu filho nascia, tendo recebido o nome de seu pai
Pedro Terra.
Com os espanhóis invadindo, ninguém estava seguro.
Ana Terra teve sua casa invadida e sua família morta
Mas pelo poder do destino ela e seu filho sobreviveram
E os dois unidos tentariam recomeçar uma nova vida.
Um grupo que passava por lá com o mesmo objetivo de Ana
Ofereceu ajuda e levá-los consigo para uma nova cidade, Santa Fé.
Recolheu seus pertences não se esquecendo da roca de sua mãe e sua tesoura,
Embarcou assim, junto de seu filho, para a nova cidade.
Muitos verões e invernos que se passaram, chegaram finalmente ao seu destino.
Tornou-se a melhor parteira da cidade usando a velha tesoura,
Enquanto seu filho crescia e junto à ele a cidade.
Casando e tendo uma filha, chamada Bibiana.
O tempo passou e Bibiana cresceu aprendendo com sua avó,
principalmente a arte de fiar.
Um símbolo da história se perde, Ana Terra falece
Deixando para Bibiana sua roca e uma mensagem,
"As mulheres de nossa família tem um fardo a carregar, chorar, esperar e fiar..."
A chegada de um jovem capitão, conquistaria o coração de Bibiana
Que já tinha seu destino traçado.
Depois de vê-la no cemitério e trocarem olhares, se apaixonaram instantaneamente
E os dois sabiam, que seria difícil ficarem juntos.
Sobreviveu a uma luta com o futuro noivo de Bibiana,
e corta o laço entre as duas famílias, Cambará e Amaral.
E finalmente, com a benção dos pais da moça
Com muito amor, se casaram.
Sua família foi crescendo, junto à vontade de Rodrigo de voltar a guerrear
E para sua alegria, a guerra voltou.
Rodrigo vai para a guerra, e deixa Bibiana pensando na mensagem de sua avó
Achando que teria de chorar, pensar e esperar.
Após muitas idas e vindas de Rodrigo, a guerra se ameniza
e Bibiana achou que seu destino poderia ser diferente
Mas uma guerra interna se inicia e acaba levando o amor de sua vida.
Ela é deixada sozinha com os filhos e sua roca.
Muitos e muitos anos passados, Bibiana envelhece
e, no mesmo dia em que a guerra finalmente acaba
O espírito de seu amor, finalmente volta para buscá-la
Deixando-a com uma felicidade incondicional.
E Bibiana, no final de sua jornada, deixa uma mensagem
"Como o tempo custa a passar quando a gente espera
Principalmente quando venta.
Parece que o vento maneia o tempo."
Milena Merizzi e Natália Olim - 9ºB nºs 19 e 20.
O tempo e o vento
ResponderExcluirA semente da revolução
A pólvora dos mosquetes
E a dor no coração
Amor vida e morte
Nos pampas inacabáveis
Tão distantes do norte
Espíritos guerreiros
Coortes
O romance perfeito
Tão longe
Tão distante
Que os conflitos tornaram obstante
Não impedindo a ascensão dos levantes
Mas no fim tudo se acaba
As estrelas e as flores
As guerras e os amores
Para que o mundo se renove
E o velho se restaure...
O tempo e o Vento
ResponderExcluirDa roca começou,
uma história de paixão
com muito amor
e muita dor.
Uma história marcada,
Por simples coisas assim,
Rocas e Adagas
Começando com Ana Terra
Passando por Bibiana,
Um amor sem fim
A tesoura
Para as mulheres
Um sentimento profundo,
A adaga,
Aos homens
Com um dever profundo
Salvar sua terra,
Proteger sua família
Proteger os Cambará-Terra
Por toda sua vida
Melissa Cordeiro e Rafaella Saviani - 9ºA - nºs 16 e 20
Não foi o tempo
ResponderExcluirFoi o vento
Que trouxe a guerra
A falta de paz e a miséria
Pórem, como tudo na vida
Tem seu lado bom e ruim
A paixão sobreviveu, sim
Uma história complicada
Que depois com o tempo
Sofreu uma inesperada virada
E a paz a seus corações foi então retomada
Lucas Pato Vila - 26
Rodrigo Olivato - 22
O tempo e o vento.
ResponderExcluirA tristeza quem trouxe foi o vento, o vento trouxe a desigualdade, o sofrimento, a dor, o sangue.
Mas, as feridas das guerras, da dor, quem curou foi o amor; foi o tempo que trouxe o amor.
O vento traz a dor, a agonia.. mas tudo passa, e o amor cura, o tempo cura. O tempo e o vento, uma dupla onde o sofrimento e a cura andam juntos.
Mariana D'Alvia - 9º A - Colégio Internacional EMECE
Em noites de ventania, sempre vinha uma pessoa que nunca é convidada, que sempre marcava com a dor, que nem o tempo e nem o vento tiravam, a dor da perda. Podiam passar anos, décadas, mas sempre essa lembrança de perda nunca passava.
ResponderExcluirMas do mesmo jeito que o vento levava, o sol trazia uma nova vida, desligada de sua madre com a mesma tesoura que cortava as linhas e o tempo.
As únicas vezes que a roca parava de fiar, era nas noites tristes de ventania e isso continuou por décadas e décadas. O vento levava as pessoas, mas não levava as mágoas, as lembranças...
O tempo passava e com ele vinham novas alegrias, novos amores, novas pessoas. Criando um amor tão grande entra dois jovens que nem o tempo e nem o vento conseguiram destruir, ele podia ter morrido, mas ela ainda era loucamente apaixonada por ele.
Novamente cai a noite de ventania, dessa vez ela levava a alma da jovem moça, que na época já tinha se tornado uma senhora, para perto de seu amado, morto na guerra há anos.
Daniella Vincenzi – 4 Patricia Malerba – 18
9º Ano A, Colégio Internacional EMECE
O Tempo e o Vento
ResponderExcluirOs ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado, pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...
Marcela e Lucas 14 e 12 9ºA
Colégio Internacional Emece
Hoje o Veríssimo conta uma história legal
ResponderExcluirQue infelizmente não teve um belo final
Desde a história do índio até a Ana Terra
Essa história é contada em toda cidade
Dois corações Unidos em um sentimento
Aninha e Pedrinho em um só juramento
E no futuro próximo tiveram um filhinho
E para variar o nome dele era Pedrinho
Pedrinho se casou e teve uma filha
Ela era a Bibiana
Uma moça de família
Que se apaixonou pelo Capitão Rodrigo
O Capitão Rodrigo
Sempre indo atrás da guerra com uma má sensação
Cheio de ódio com uma espada na mão.
Quais o motivos dessa guerra meu irmão ?
E a guerra era de duas famílias
com ódio no coração
Família Terra e Família Amaral.
Infelizmente a guerra não teve um bom final
Rodrigo estava brigando com o líder da família Amaral
E quando Rodrigo estava prestes a matar o Coronel,
Ele morre com o tiro do Bento
Depois da morte de Rodrigo
Bibiana entra em depressão.
Porém no seu leito de morte
Ela revela ...
'' Como o tempo custa a passar quando a gente espera
principalmente quando venta. Parece que o vento maneia o tempo.''
Omar Abduch n° 25 e Giovanni Bello n°7
Colégio Intenacional EMECE
O tempo passa
ResponderExcluirA lembrança fica
Da história de uma mulher
Que era tão bonita
O apaixonado índio
Morto pela bala
Mais rápida que o vento,
E a mulher cala
Pelo seu amor já falecido.
A cria
Nascida daquele amor.
Floresce em um mundo de dor
Gerando um grande batalhador
Pai de família
Teve 2 filhos
Muito queridos
E assim temos o foco principal
Sua filha.
Se apaixona por um forasteiro
Desfrutaram do amor puro e verdadeiro,
Logo 3 apareceram.
Alvo de um tiro
Já bastou para o forasteiro
Bateu as botas, sem queixas e mágoas.
Porém,
Toda a história contada
São pequenas lembranças
Da bela mulher,
Que agora, já sem forças,
Se vai com o amor,
Passados pelo tempo e vento.
Luiz Augusto (13) e Thiago Sbordoni (24) -----9°Ano A
Colégio Internacional EMECE.
Mãe to no post.
O tempo corre com o vento
ResponderExcluirE passa por muitos desastres
E por alguns milagres
E pela historia de alguns também
O vento leva o destino
O tempo se vai e a idade também
Com o tempo depois a tristeza vem
Mas se passa como algo do além
Com o tempo, o amor verdadeiro aparece
E faz coisas que nem a guerra destrói
Conforme o tempo passa, coisas novas aparecem
E o vento padece ao nosso redor
O tempo é feito por chamas e destruição
Mas também pode gerar grande felicidade
Que também gera a solidão
Pedro Cruz & Caio Canellas 9 ano A
Colégio EMECE Internacional
O tempo e o Vento
ResponderExcluirNo amor, na dor
Na alegria, na tristeza
A história de Bibiana e Rodrigo floresce
Com conflitos e dores.
O amor enfraquece,
Com sua morte
Anitta,
Um obstáculo em suas vidas
Como diria o ditado,
Juntos no amor e na morte,
Sendo assim,
Um fim digno
De um amor sem fim.
Fernanda Maldonado N° 5,9°A feat. Jose Mauricio De Oliveira
Colegio Internacional Emece
O tempo e vento , obra imortal de Érico Veríssimo
ResponderExcluircomeça de forma simples , uma simples mulher que se
apaixona por um simples indio .
um amor impossivel , do jeito q todo mundo gosta.
um campo vazio que se transforma em uma vila
chega um homem q ninguem sabe de onde veio E aonde vai.
rodrigo era seu nome , no qual ninguem sabia nada .
um certo dia ele ve uma mulher , Bibiana na qual se
apaixona e tenta conquistá-la, o que quase acaba com sua
vida.Ela tambem o amava .
Mesmo com o desgosto do pai de Bibiana , eles se casam
e vão bem, até têm um filho, mas ele morre por doença.
Enquanto isso no parlamento da vila Santa Fé começa
um desacordo que leva a guerra dos farrapos .
Esses, liderados por capitao Rodrigo
e os federalistas, comandado pelo o cel Ricardo Amaral Neto.
A batalha acontece em frente a casa de cel Ricardo.
os dois lados batalham com força , mas acaba com a
vitória do farrapos que conseguem entrar na casa
e encontram o coronel Ricardo morto .
Capitao Rodrigo fica por um segundos "contemplando" o corpo
do coronel , mas , um dos soldados dele ainda estava vivo e
nos últimos segundos de vida , atira nas costas do Capitao
o matando e deixando Bibiana desolada com a morte de seu único e
verdadeiro amor .
Marcos V T Nunes 9º ano A Colégio Internacional EMECE
Em tempos revoltosos no país e muitas intrigas e mortes entre famílias, as mulheres da família Terra se mantinham em tempos de guerra, somente com lágrimas no rosto e as mãos na roca.
ResponderExcluirMuitos amores proibidos destrilharam o futuro de muitas gerações que se seguiam. Ana Terra foi a primeira a ver seu amor partir, sem esperança com um filho no ventre. Sua casa as ruinas e sem dignidade nenhuma, visa prosperidade em uma nova cidade, Santa Fé.
O amor vem novamente a sua neta, Bibiana Terra com o formoso Capitão Rodrigo que chega a cidade. A garota já comprometida, oprime suas paixões e enfrenta seu destino sem amor com outro homem. Entre discussões na tentativa dos dois rapazes de conquistar o coração de Bibiana, há uma batalha de adagas, onde com uma covardia, o Capitão leva um tiro.
Após muitos anos, uma antiga magoa volta a tona. Em uma invasão dos Republicanos, o capitão morre novamente atacado com covardia, pelas costas.
Essa vingança se segue, e a luta em manter a gloria do Casarão em pé, se estende pelos anos. Bibiana, já um senhora, finalmente descansa após ver a futura paz de seu neto.
Partindo para o entardecer, Bibiana leva consigo todas as lutas, todas as lágrimas, somente deixando lembranças e a tradição das guerreiras Terra.
Anna 1
Raquel 21 9°A
Colégio EMECE
Tempos de Guerra
ResponderExcluirEm toda boa família
Há um guerreiro sagaz
Que além de tudo
Prega a paz
Porém de tempo em tempo
Virão guerras e guerras
Que o vento vai levar
E hão de acabar
Mas enquanto o vento não chegar
E a guerra não acabar
As mulheres Terra terão de
Fiar chorar e esperar
Igor nº 05 9ºB