Pular para o conteúdo principal

 Hoje é dia 13 de julho de 2022, a pandemia ainda acontece mas em bem menores proporções, sei lá...o povo perdeu o medo. Não sei se é bom ou não...

Estou de férias, em casa, em São Paulo e juro que não sei se é bom ou não. Férias pra arrumar a casa, e não importa qual, não sei se é descanso. Pra variar, em menos de 15 dias, eu e o Má discutimos de novo. Fico me questionando qual  o sentido de tudo isso. Eu sou a errada? Por querer que aconteçam as coisas do meu jeito? Se  quero assim, tenho que brigar, pois a primeira palavra que dou, ele já aumenta a voz e já estou de SACO cheio disto. Ele querer ganhar no berro. E aí diz que estou descontrolada, louca, fico mais puta ainda e aí que berro!!! Que ódio!!! Não é possível a criatura não entender. Aliás, qtas e qtas vezes me pego perguntando por que que casamos? Por que estamos juntos? Por quê? 

Me pego com51 anos e vejo tudo o que tenho, temos, e só tenho a agradecer, mas quero ser feliz e ter paz. Nós dois não podemos conversar assuntos que eu tenha a vontade diferente da dele que a discussão vem . Assuntos em comum: sexo, dinheiro e viagens. Parou por aí!!!!! O resto é consequência da vida.

Por qualquer coisa que não concordemos, sai pau!! E quer saber? Às vezes nem tem motivo, são assuntos dos outros, ele me coloca no meio e só jeito que fala já estraga o dia, o tesão, como se fosse água fria na cabeça mesmo...acaba com a alegria ou satisfação que estava sentido. Na hora. E por quê? Por quê?

O que fiz de errado?????? Do nada - não vou fazer isto, ou aquilo, não quero assim ele impõe, como só a vontade dele tivesse importância. Engulo e finjo demência para não discutir na hora, mas aquilo fica remoendo, doendo, querendo que tudo acabe. Me sinto um lixo. Feia, desastrada, inútil, uma porcaria e mil coisas me vem à cabeça, no que aconteceu na minha vida toda, o que quis e não consegui, como trabalhar na área de comunicação, não ter pai e sei lá se soube lidar com isso, ter pessoas de mais mandando em mim e deixar de realizar um monte de sonhos por não deixarem nem ao menos eu tentar.

Não sei o que pensar, fico querendo entender o motivo de deixar a felicidade de lado quando ela é tão simples. Ele estraga os bons momentos em questão de minutos, de falas curtas. Está comigo há 34 anos. CARALHO, é difícil me respeitar e entender que pra mim nem tudo é brincadeira, e o pior, que eu tenho querer! Machismo hipócrita que faz com que achem que por terem força podem o que querem. 

Entendo perfeitamente o motivo pelas quais pessoas perdem a vontade de viver. Pra que  se é para servir a quem tem mais força? No subconsciente tem-se este medo, de tirar a vida com as próprias mãos, mas eu entendo. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Tempo e o Vento - Érico Veríssimo - projeto literário - Colégio Internacional EMECE - 9º anos - prof. Andrea Pengo

A trilogia O Tempo e o Vento, do escritor Erico Verissimo, é considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil. Dividida em O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1962), o romance representa a história do estado gaúcho, de 1680 até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará. O Continente A primeira parte de O Tempo e o Vento foi publicada em Porto Alegre no ano de 1949 e narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral. O ponto de partida é a chegada de uma mulher grávida na colônia dos jesuítas e índios nas Missões. Esta mulher dará à luz o índio Pedro Missioneiro, que depois de presenciar as lutas de Sepé Tiaraju através de visões e ver os portugueses e espanhóis dizimarem as Missões Jesuíticas, conhecerá Ana Terra, filha dos paulistas de Sorocaba Henriqueta e Maneco Terra, este filho de um tropeiro que ficou encantado com o Rio Gr...

Postagem antiga - 2017

 Levei uma turma para ouvir " Eduardo e Mônica", letra solicitada pelo currículo do Estado. Inevitavelmente me vem à cabeça meus 15 anos q quando comprei "Dois" do Legião. Cheiro de L me vem à mente e consequentemente Patty, Dé, Sil, Dinha, Cabral , Julinho, Mauro, Maurício...hum, esse não. As tarde na casa da Patty onde ficávamos analisando as letras da banda, essas que no levavam à loucura com suas provocações, narrativa e reivindicações, versos, melodias. E NÓS, ADOLESCENTES, DESCOBRINDO A VIDA, ESCUTÁVAMOS E OUVÍAMOS CENTENAS DE VEZES O DISCO TODO A FIM DE DECORARMOS cada letra e sentindo o que o Renato se expressava ali. Sentir saudades daquilo á vezes me faz bem, outras não. Alguns flashs como Woodstock e reviver Rock Memory, Paulista, trazem à mente paz e saber que valeu à pena sentir cada tom de m´música revivendo lembranças que ficarão para sempre no coração. Lembro-me de momentos que poderiam ter passado em branco e que já quase esquecidos, parecem despert...