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Mostrando postagens de outubro, 2016

Minhas férias, parte 2!!

Voltei no meio do mês de julho, deixando o calor da Paraíba para vir de encontro com o frio da capital paulista. Ah, esqueci-me de contar que minha cozinha estava em reforma desde os dias 20 de maio e , hoje, começo de agosto, faltam detalhes infinitos, mas tá acabando! São Paulo nos esperava com frio e chuva e pra comemorar, fejuca com amigos e ....crianças!!! Claro, não poderia deixar de ser. No entanto, essas são bonequinhas e acostumadas com restaurantes e infinitos papos dos pais. Assim, elas e a minha pequena se entreteram com seus eletrônicos entre elas e amigos à distância. Foi aí que fiquei sabendo que a minha pequena já não era tão pequena assim. Descobri que existiam conversas de amores na infância que influenciados pelos dramalhões globais, estavam fazendo parte da infância da minha filha!! SOCORRO! Alguém para o mundo que quero descer! " O quê? Por causa daquele franguinho?" Indignada, fui pesquisar mais a fundo o que estava realmente acontecendo e sem que e...

Sons da vida

Você já ouviu som de cemitério? ........ ....... ....... ....... Este é o som de cemitério. Triste. Vazio. Nem a respiração se ouve. Aliás, o pouco que se ouve, é o restante do choro das pessoas que ficaram e veem a última cena que queriam ver na vida. Parece que o tempo para. Há somente a movimentação dos coveiros que fazem seu trabalho, sem emoção nenhuma, como outro ofício qualquer. O sentimento no ar é inexplicável. Ninguém que está ali por querer. Não há um adolescente que passeia por entre os túmulos para apreciar obras e estátuas, ou mesmo senhorinhas trocando as flores que já também não vivem. Há somente pessoas que não queriam estar ali presenciando a única certeza da vida. Recentemente presenciei também, e, por este ano, o terceiro. A cena é a mesma, as pessoas pouco mudam, mas a respiração no ar e o som do "nada" é o mesmo. Vivenciar é torturante, e o engraçado da história é ver pessoas que faz muito, algumas muito mesmo, tempo não se vê. E estes encontr...

Saparada

Coletivo de sapos - Saparada. Foi isto que andei engolindo ultimamente, sem poder chorar, poder gritar, poder dizer a ninguém o motivo. Caso fizesse, minha fraqueza seria aparente e deixaria de ser a mulher forte que sou no dia a dia. Uma tacada atrás da outra, sem poder de manifestação. Fique calada, meu cérebro dizia. Aguenta firme, pense em outras coisas, músicas das quais gosta, de momentos que te fazem sorrir, mas não chore, não hesite. Respire fundo. Continuei e pergunto-me a todo momento por que não posso ter este momento para mim? Quero um canto e no máximo meia hora para desabafar e quem sabe, liberar a cobrança que sinto de mim mesma. Por não ser perfeita, de não fazer o que as pessoas esperam , de não seguir as regras à risca, de não ser tão esperada quanto  sinto que deveria ser. Pessoas a minha volta parecem não compreender o que digo. Me irrito, por vezes sou ríspida com quem não deveria ser, sem intensão, esqueço sem querer de ações que deveria fazer, deixo obje...