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"Amor...nem tudo é como a gente quer"

Minha mãe entregou-me uma pasta, cheia de papéis inúteis que apanhei sem muita importância. No entanto, no meio deles, havia um, amarelado e velho. Antigo, porém sem data. Como escrevo até em papel de  embrulho, parei para lê-lo. E assim, estava escrito...

 "Teve um cara, uma vez, que dizia em forma de música que o amor pode tudo, sente tudo, não pensa, serve e até se humilha para aflorar-se. Dizia que só o amor conhece o que é verdade, e que, sem amor, ninguém seria nada.
O amor... ele é lindo! Quando nasce, então...puxa! É maravilhoso! O ser-humano parece ficar cego, esquece de comer, das suas necessidades básica praticamente. Ora, mas como esquecemos de nós mesmos?
Sim, esquecemos e fechamos os olhos e ouvidos para tudo.
Aí, continua caminhando e vai crescendo, amadurece, cria raízes, respeito, silêncio com olhares e sorrisos que só o amor consegue decifrar. O tempo passa e ele resiste a muralhas e ventania. Será eterno, será concreto e bonito.
Mas, e se isso não acontece e  o castelinho  de areia que foi construído é derrubado pela primeira tempestade? O sentimento se acaba, destrói o que foi levantado e não sobrará grão sobre grão. Que pena...
Por isso, nem tudo flui conforme a correnteza. Tem hora que os sentimentos mudam, despertam para outra coisa, outras visões e acaba mudando  de endereço ou então de atos. Que tristeza! Corações despedaçados de namorados, amantes, casais, pais e filhos e pessoas que apenas amam pessoas!
Ainda bem que na maioria das vezes , se fortalece. E se realmente existe, cresce e cria fortaleza na alma de quem o sente, e , às vezes, sem querer, a gente faz uma declaração de amor apenas sorrindo."






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